Com aspeto de um tempo desconhecido foram descobertas na olaria do João Lourenço, as novas espécies tubárias. Por entre moldes, resultados, ferramentas e sons tímidos presentes no lugar de todos os dias do João, nasceram mutações do que existiu e existe.
Já cá fora, as novas velhas espécies ainda cruas, foram escutadas, percutidas e cantadas. A Arianna, traz cá fora aquilo que Soraia, pelas mãos do João, reservou no interior de uma materialidade que e permite escutar, sentir e manusear.
Pegue numa das espécies.
Encoste a cabeça a um dos orifícios.
Escute!
Dê a volta ou desloque a espécie que tem na mão.
Fale com ela, cante, grite!
Nas mãos, no peito, na barriga, vai sentir o barro a vibrar.
Não sabemos o que é…
Talvez seja uma espécie de vida tubária!